Com 800 quilômetros
(km) de vias navegáveis, o trecho paulista da Hidrovia Tietê-Paraná possui 10
reservatórios, 10 barragens, 10 eclusas, 23 pontes, 19 estaleiros e 30
terminais intermodais de cargas. A hidrovia integra um grande sistema de
transporte multimodal, apresentando-se como alternativa de corredor de
exportação – abrangendo São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas
Gerais, uma região de 76 milhões de hectares, onde é gerada quase a metade do
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, conectando áreas de produção aos portos
marítimos, e no sentido do interior, servindo aos principais centros do
Mercosul.
Os principais produtos
transportados pela hidrovia são soja, farelo de soja, milho e derivados,
cana-de-açúcar, areia, calcário e fertilizantes. De 2006 a 2012, o transporte
de cargas na hidrovia cresceu cerca de 50%, saindo de 3,9 milhões de toneladas
para 6,2 milhões toneladas. Cinco empresas privadas operam no local: Louis
Dreyfus, PBV/TMPM, ADM/Sartco, Cosan, Arealva e Izamar, de acordo com
informações de 2012 do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH).
A utilização da
hidrovia como meio de transporte traz diversos benefícios: menor consumo de
combustível, redução da emissão de gases poluentes (como o dióxido de carbono –
CO²) e diminuição do tráfego nas estradas, reduzindo o número de acidentes e os
custos com logística.
Postado por: Aylson
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