De acordo com os fatos apresentados na postagem anterior "Incentivos Fiscais e Investimentos", podemos acompanhar que desde o estudo feito pelo Governo Paulista em 2009, a preocupação com o desenvolvimento da hidrovia Tiête-Paraná mostrava-se urgente, em meio a homogenização do modal rodoviário e o alto custo para a utilização deste transporte, a hidrovia Tiête-Paraná apresentava indicadores positivos e que projetava-à como solução para redução de custo em transporte para as empresas da região.
Mas como todos os projetos do governo que implicam em redução de arrecadação tributárias, precisam ser tratados com muito cautela, o resultado que temos, é a morosidade excessiva para aprovação de projetos. O estudo de 2009 ficou somente como intenção e precisou de mais dois anos para em 2011, ser assinado pelo governador Geraldo Alckmin e a presidenta Dilma Rousseff o Protocolo de Intenções para investimentos em obras na hidrovia Tiête-Paraná, novamente devido ao abismo que existe entre as intenções e ações que estão enraizadas nos nossos governos, passaram-se mais dois anos para em 2013 em Brasília, ter enfim a assinatura de cinco termos de compromisso para os investimentos na hidrovia, com o repasse de R$ 134 milhões.
Com a realização das obras que visam a eliminar os gargalos, as pontes estreitas para abrir o canal, garantir três metros de profundidade em toda a hidrovia, os atracadouros de espera nas eclusas e modernização das eclusas. O modal aquaviário ganharia um salto em importância dentro do transporte de cargas no Brasil, representaria para as empresas uma significante redução de custo com transportes, porque estas melhorias atrairiam mais embarcadores e a concorrência resultaria em fretes competitivos.
Contudo no ano de 2014 enfrentamos em São Paulo a maior estiagem desde 1930, e com os níveis de água das hidrelétricas baixando sucessivamente, os efeitos caíram sobre o transporte de cargas na hidrovia, onde mediante uma medida do governo teve o fechamento de tráfego das barcaças para a priorização na geração de energia. O que deveria ser uma ano de avanços e obras de melhoria na hidrovia, tornou-se um ano de apreensão para os embarcadores e prejuízo para os produtores locais que utilizavam o transporte, sem alternativas tiveram que recorrer ao transporte rodoviário que elevou o custo com o transporte e previsão de redução drásticas no lucro com o produto transportado, mediante ao custo elevado com o transporte.
Postado por: Ronaldo
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