sábado, 25 de outubro de 2014

Empresa exportadora testou o transporte de açúcar pela Tietê-Paraná


A Sartco, uma empresa que pertence ao Grupo ADM que é um dos maiores exportadores de grãos do país, já utilizou o transporte de açúcar a granel pela hidrovia Tietê-Paraná em meados de 2002, conforme publicação no Jornal Estadão. Foi feito um teste, onde ocorreram 2 embarques de 3.000 t do produto entre as cidades de São Simão (GO) e Anhembi (SP), em um percurso de aproximadamente 780 KM. O açúcar é transportado por rodovia das regiões produtoras até o terminal fluvial de São Simão, onde é transferido para barcaças. De lá, segue até a cidade de Anhembi, onde novamente é transbordado para caminhões, continuando o trajeto até o corredor de exportação do Porto de Santos (SP).






No meu ponto de vista, se fosse mais aproveitado e mais explorado o modal hidroviário, teríamos uma multimodalidade entre rodovia e hidrovia, desafogando o modal rodoviário, descongestionando estradas e consequentemente reduzindo custos logísticos.





O Turismo e a Estiagem





A estiagem vem afetando o transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná. Mas ao contrário do que pensam os turistas, “Redução de Calado não afeta Barcos de turismo na Hidrovia Tietê-Paraná em Barra Bonita.”

Devido á falta de informações sobre o Calado parte submersa da hidrovia que só vale para embarcações de carga, e que não afetam os barcos de turismo para realizarem os passeios, muitos turistas acham que a hidrovia esteja parada pelo motivo da Redução de Calado, os barcos continuam realizando os passeios conforme a Secretaria de Turismo de Barra Bonita.

Comerciantes reclamam da falta de informações, da baixa divulgação da rota turística pela Secretaria de Turismo de Barra Bonita. Osvaldo Frolini, dono de restaurante em Barra Bonita está assustado com a redução dos turistas, o mesmo acontece com a rede hoteleira da região. Para o
secretário de turismo de Barra Bonita Mário Gavas, explica que a estiagem não paralisou o turismo hidroviário no rio Tietê, que os reservatórios de Barra bonita e Bariri estão com o mesmo funcionamento para a navegação turística.


Empresários e autoridades da região, estão se reunindo e preparando uma divulgação sobre o Turismo na hidrovia do Rio Tietê, e que os turistas aproveitem o máximo os passeios, o rio , o comércio e a Rota Turística da Hidrovia.




Autor: José Antonio

Pesquisa:
analise e comentário do próprio autor


domingo, 19 de outubro de 2014

Hidrovia Tietê-Paraná com tráfego de cargas interrompido

           

Os chamados comboios ficam proibidos de utilizar o rio Tietê.



             O Departamento Hidroviário distribuiu comunicado informando que o transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná, está paralisado, devido ao baixo nível do Tietê. As empresas que utilizam o rio para transporte de cargas estão sendo avisadas de que o calado, que hoje é de 2,20 metros, está sendo reduzido para 1,80 metros.


autor: Cleiton

Fonte:

http://www.folha.uol.com.br/



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Transportadoras têm dificuldades em fechar contratos para 2015



Empresas que oferecem transporte na hidrovia Tietê-Paraná estão encontrando dificuldades em negociar contratos para o próximo ano.

"Os contratos de 2015 não podem ser fechados porque não sabemos quando a navegação será retomada", diz Luiz Fernando Horta de Siqueira, presidente do sindicato das empresas que oferecem o serviço.








Postado por: Cleiton

Pesquisado em:

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Embarcações "Padrão Tietê"



      


A navegação neste trecho da hidrovia exige a transposição de cinco eclusas e nove pontes. Estas transposições são realizadas com desmembramento do comboio para permitir a passagem do mesmo. As dimensões das eclusas são os limitadores das dimensões do empurrador e das balsas.
Atualmente os comboios tradicionais (padrão Tietê) que operam neste trecho são compostos por um empurrador de no máximo 20 metros de comprimento com propulsão convencional com duas linhas de eixo e quatro balsas de 60 metros de comprimento em uma composição 2x2. Ao passar pelas eclusas e pontes, o empurrador leva duas balsas, e então retorna para buscar as balsas remanescentes, respeitando as dimensões das eclusas e regulamentos da hidrovia de comprimento máximo de 140 metros e boca de 11 metros.
O novo conceito de comboio projetado deverá ser do tipo 2x4 (duas colunas de quatro balsas), nas quais as balsas de proa serão auto propelidas e com 80m de comprimento e 11m de boca, enquanto todas as outras serão do padrão Tietê [2], com 60m de comprimento e 11m de boca. Empurradas por uma embarcação de no máximo 20m de comprimento, este arranjo permitirá que um grande comboio seja formado, criando ganho em escala, mas ao mesmo tempo flexível o bastante para transpor obras de arte ao longo da hidrovia, como eclusas e pontes.
A concepção de transmissão do empurrador é um fator determinante também para a propulsão, implicando diretamente em diversas áreas do empurrador. A concepção de transmissão mecânica, hidráulica e diesel elétrica foram consideradas. A primeira por ser mais tradicional e de menor custo parece ser a solução óbvia, entretanto não tem flexibilidade em relação ao posicionamento dos motores principais e não oferece redundância, ou seja, no caso de pane de um dos motores, um dos propulsores será imediatamente inutilizado. A transmissão hidráulica tem aplicação extensa nas hidrovias norte-americanas por ser muito simples, flexibilizando o arranjo da PM, e permitindo uma resposta muito rápida ao comando. Entretanto o alto nível de ruídos e a baixa eficiência do sistema, com grandes perdas tornam essa solução não aplicável ao problema proposto. Foi então selecionado o conceito de transmissão diesel elétrica como base para o desenvolvimento do projeto do sistema propulsivo, pois apesar de onerar em equipamentos mais caros, é permitido posicionamento livre do grupo gerador, disponibilizando maior espaço no arranjo da mesma, além de possibilitar redundância (ambos propulsores funcionando mesmo em caso de pane de um motor, apesar de ser em meia carga) e redução de consumo de combustível por operação do grupo gerador em regime constante.



“A utilização de balsas padrão Tietê permitirá a aquisição de balsas já disponíveis na hidrovia, assim como uma maior padronização da frota. Já a criação das balsas auto propelidas de 80m tem como objetivo permitir que as eclusagens fossem realizadas em tempo reduzido, ao tornar desnecessário o apoio de empurrador para manobrá-las pelas eclusas, o que resulta também em ganho de espaço de carga. A sua propulsão além de auxiliar na manobra em eclusagens, permitirá também auxilio em trechos de curvaturas acentuadas, situações de emergência e manobras de passagens por pontes, aumentando a manobrabilidade do comboio e reduzindo chances de acidentes.”



Pesquisa:
http://www.oceanica.ufrj.br/

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Situação da hidrovia no Brasil

Frota Mundial

A maioria das viagens ainda é feita por ferries tradicionais:
As distâncias raramente ultrapassam 10 milhas náuticas
As rotas são, geralmente, travessias de rios, lagos ou baías,
Velocidade típica de serviço: 10 – 12 nós
Grande crescimento das fast ferries:
Transporte mínimo de 40 pessoas (ou peso equivalente)
Velocidade de pelo menos 25 nós
Predominância do catamarã (tipo de embarcação)
Embarcações de alto custo.


Situação no Brasil

No Brasil o transporte rodoviário é responsável por 96,02% da movimentação de passageiros. Quase todas as cidades brasileiras, que possuem sistemas de transporte coletivo, apoiam-se parcialmente nesse modal para efetuar o transporte. Rio de Janeiro é a principal cidade em número de passageiros transportados nas hidrovias com 56,6% do total.
Os serviços de transporte hidroviário urbano de passageiros no Brasil são prestados majoritariamente em aglomerados urbanos localizados na orla marítima do Sudeste/Nordeste e na bacia amazônica;
Os sistemas urbanos mais destacados são: Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Aracajú e Vitória;
Rio de Janeiro e Salvador – ferries convencionais e fast ferries em operação complementar (atingem camadas diferentes - de mais alto poder aquisitivo)
Todas as linhas são operadas por empresas privadas.

Houve uma perda acentuada de passageiros do hidroviário, devido a própria deterioração dos serviços e a concorrência dos outros modais.


Postado por: Aylson

Pesquisado em:
BNDES - CADERNO DE INFRA-ESTRUTURA – Transporte Hidroviário Urbano de Passageiros

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Turismo Fluvial

Rotas

Na rota da Hidrovia Tietê-Paraná, damos destaque para o turismo fluvial que acontece com autorização dos órgãos governamentais competente. A hidrovia atua com a navegação de cargas, mas já existe um crescimento com a rota do Turismo em torno de 13% ao ano. As eclusas permite que as embarcações vençam os desníveis dos reservatórios e possibilitam o transporte hidroviário.

O turismo na eclusa é uma experiência diferente, ver a embarcação vencer o desnível, utilizando um elevador de água com 50 mil m3, que sobe e desce com a força gravitacional desperta a curiosidade dos turistas. Para o transporte de cargas, as eclusas são fundamentais, pois sem ela não seria possível viabilizar a navegação na hidrovia.Cada eclusa tem em média 142 metros de cumprimento, 12 metros de largura e em média 28 metros de profundidade. São mais de 14 mil eclusagens realizadas, o transporte de mais de nove milhões de toneladas em cargas como soja, farelo de soja, milho, madeira, areia, cana-de-açúcar e outras. No turismo, dados de 2011 as eclusas receberam mais de 219 mil passageiros.


Esse trabalho é realizado e compartilhado com a Marinha do Brasil e o Departamento Hidroviário, órgãos responsáveis pela gestão do fluxo tráfego de embarcações na Hidrovia Tietê-Paraná.







Postado por: José Antonio

Pesquisado em: